Wednesday, May 11, 2016

Azulejos do Rio ::: Caravelas

Paquetá


Sendo a azulejaria herança portuguesa e sendo os patrícios amiúde levemente agarrados ao passado, não poderiam faltar caravelas. Não faltam. Publico painéis que encontrei por aí.

O de Paquetá, em uma casa, interessantíssimo por colocar, na mesma timeline, uma caravela e prédios da Urca.

O da entrada de São Januário (1927) é uma obra-prima do português Jorge Colaço, artista de grande presença em seu país, muito conhecido pelos seus painéis na estação ferroviária do Porto.

O grande painel da Igreja dos Capuchinhos (ler aqui) traz caravelas ao fundo. Desconheço autoria.

O outro de Paquetá e o do Engenho Novo: interessantes em manter a célebre combinação azul e branco para lidar com um dos símbolos do país. Faz sentido.

O do Lins foge exatamente a isso. Na mesma posição dos habituais santinhos, é pouco maior que estes (9 azulejos em vez de 4) e apresenta desabrida policromia.

O de Maria da Graça, do meu querido Igrejas (ver aqui), é também policromado, assim como o do Ingá (no Clube Português).

O seguinte, de Vila Isabel, encima bela casa em estilo neocolonial hispânico / Missões. Pena a foto não ter ficado grande coisa.

Não me ative à distinção entre nau, caravela, galeão, mas é claro que os dois painéis seguintes (o simplezinho do Ingá e o mui elaborado de Vila Isabel) não são uma coisa nem outra. Acho que são faluas. Como as do Tejo, que Teresa Salgueiro cantou. 


São Januário

Estácio

Paquetá

Engenho Novo
Lins

Maria da Graça

Ingá

Vila Isabel

Vila Isabel

Ingá

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