Não sou rico, jamais o serei, pois sou professor e não jogo em loterias. Não que eu repita esse blablablá de autocomiseração do magistério, mas rico rico como professor, impossível, pois tampouco desejo ser dono de escola. Mas não reclamo, riquíssimo em experiências que sou, as reais e as inventadas.
Contudo, voltando ao monetário: enquanto sobrarem-me caraminguás, comprarei CDs. Poucos prazeres como este, seja em lojas reais (as heroínas da resistências, a Halley, a Masque), seja em virtuais (a Rock Symphony, o Mercado Livre, a italiana BTF, a sueca Record Heaven e, principalmente, a Amazon).
O prazer da chegada dos pacotinhos. O prazer sensorial, a materialidade, o fetichismo: a audição começa aqui.
Ontem à noite chegaram-me quatro. Com pequeno atraso, mas who cares? A espera, se não exagerada, só aumenta o gozo. Com duplo sentido, por favor.
O que chegou? Coisinhas básicas: Horslips (1972), The Family Tree (1968), Shawn Phillips, Bröselmaschine.
Os itens, frete incluso, saem por volta de... 27 reais? Então tá, você recebe em casa um CD importado, com encarte recheado, por esse preço.
Aliás, e a propósito, acaba de sair pela Masque o Blue Mammoth. Preço? 20 reais. Vin-te re-ais! Se eu sentar no Bar Rebouças (adoro) no Jardim Botânico, ou no Temporal (amo) no Mercado de São Pedro, e tomar três Heinekens pago 21. Em menos de uma hora. E não levo nem os cascos.
E tem caboclo que defende download ilegal dizendo que CD é caro.
1 comment:
esse é evandro tá cda vz mais um material boy...
...living in a material world!
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