Das dezenas trilhas-sonoras do Michael Nyman que tenho, é possível, e mesmo provável, que minha preferida seja a do Carrington, pouco falada e nunca lembrada entre os nymaníacos. Mas, atenção, somente da faixa 10 em diante. Isso não quer dizer que eu desgoste das nove primeiras músicas: gosto, mas não são elas que me fazem entronizar Carrington como minha trilha preferida.
É quando os gentis acordes de "Partridge" começam a tocar (com sua maravilhosa, inda que sutil, mudança de tempo a 1'11''), que o negócio fica sério. Aliás, muito sério. Poucas vezes (A la Follie, talvez) Nyman foi tão pesado. Músicas como "Brenan", "The Infinite Complexity of Christmas" e "Something Rather Impulsive" são de um complexidade, de uma sensibilidade, de uma pungência dificilmente igualada em todo o seu repertório. Approach with care.
Para os fãs da maravilhosa "Floating the Honeymoon", uma dica: no filme ela é bem mais longa que os 2'48'' do disco. O que, por si só, já valeria o filme de Hampton. Aqui, compositor e diretor chegam a ser covardes: botar uma música dessas em uma cena em que aparece Veneza....
To be continued...
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