Tuesday, April 28, 2020

Indaguei o nome da flor :: Andrequicé


Quando se está em Andrequicé, a gente como que acostuma ao rompimento das paredes que separam a ficção da vida, Manuelzão tão palpável, não só pela casa onde ele morou, hoje museu, não só por sua presença no Bar da Roda, não só por todos se dizerem primos e sobrinhos

Não só pela Fazenda Santa Catarina, onde Otacília esperava Riobaldo, que guerreava os hermógenes, que guerreava a si mesmo

É que de repente estou no referido bar e, do nada, cai um sujeito puxando prosa, prosa atrás de prosa, enfim dizendo 'Sabe aquela foto da grávida no livro da Maureen Bisilliat?', 'Ora, claro que sei, não estou aqui em Andrequicé?', e ele, Manoel Geraldo Nascimento, replica: 'Aquele bebê sou eu'.

Não é todo dia que acontece. O nome da flor é Maria Amélia Borges Nascimento. Viva. Segundo seu sobrinho Pedro Fonseca, morador das Pedras e ele mesmo autor de livro sobre Rosa e Manuelzão, está boa igual a coco.

Ah, Manuelzão também está no livro da Maureen, de 1969. Irreconhecível posto que imberbe.

Augusto Cigano também está. Falo dele depois.





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