Wednesday, July 04, 2018

Os Azulejos do Ostradamus ::: Crônicas Floripas II


O Ostradamus é para eventos que se querem inesquecíveis, dada a sua localização, a qualidade da sua cozinha, seus preços e, last but not least, os inúmeros painéis azulejares da fachada. Há não muito estes eram policromados, agora estão na mais tradicional combinação branco-azul cobalto, com alguns detalhes em dourado. Optou-se, pois, em resgatar certo espírito purtuguês, açoriano para ser mais preciso, detalhe de que Ribeirão da Ilha, bem como Santo Antônio de Lisboa, é tão cioso (ver aqui).

O proprietário do restaurante, um local, no entanto, não importou nada. O trabalho é todo de Jesus Fernandes, cujo ateliê fica a poucos metros das esplêndidas ostras depuradas.

Os motivos vão da habitual mitologia colonialista às tradições locais, passando, por óbvio, pelos arrebatadores acepipes por lá servidos.

Como apreciei a obra antes de entrar, senti-me Drummond no Hotel Toffolo: "Como se cidade não nos servisse o seu pão de nuvens". Porém, sendo ostras a especialidade, entrei ainda mais faminto.
























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