Tive amigo croata em Chicago, o Dragan Petrovic, com quem mantive contato por anos até que a vida fizesse suas costumeiras separações.
Ele me deu um dicionário servo-croata-inglês e me ensinou um servo-croata básico como "Zdravo" que poucos anos adiante eu reconheceria no russo здраствуите.
Reparem que falo em servo-croata. Eram ainda dias de Iugoslávia, cujo fim o esperto Dragan já previa. Eu não entendia.
Hoje é língua croata apenas, como é língua sérvia apenas. Como é bósnio e macedônico.
Nunca morri de paixões pela Croácia. Aquela história da Ustasha, a camisa da seleção reproduzir os infames quadradinhos (algo como se a da Alemanha tivesse não uma suástica, já seria bandeiroso demais, mas uns SS estilizados...) sempre me afastaram.
Mas toda generalização é tosca. E o que quero falar mesmo é que a coleção minha e do Dante de livrinho de histórias de bichos nas línguas todas do mundo foi recentemente enriquecida com belo exemplar presenteado pela Juliana.
Jezeva Kucica é uma joia :: a história de um porco-espinho em croata. Com direito a vinho com a raposinha.