Aqui no Brasil, comida de escravo era tacanha e ruim, somente o mínimo para que os então chamados "fôlegos-vivos" pudessem continuar de pé, cumprindo suas tarefas em jornadas desumanas. O que comiam aqueles homens? Ao acordar, de madrugada, cachaça e café. No almoço (que era de manhã), feijão azedo e, invariavelmente, angu. No jantar (que era às 2 da tarde), mais do mesmo. O angu, portanto, ficou associado à comida de escravo. Os negros escravos eram chamados de papa-angu. Quando alforriavam-se faziam questão de duas coisas: usar sapatos, para que ficasse clara a sua nova condição, e, claro, parar de comer angu.
O Dantinho é um papa-angu. Adora. É o único prato salgado que talvez rivalize um pouco com a geleia de mocotó.
Em São Paulo, descobrimos em viagem recente, chamam angu de... polenta mole! É mole? Pelo jeito é.
Aqui em casa, em que pese o nome carcamano do mocinho, angu é angu mesmo. Sem caroço, com muito orgulho. E Dante é um papa-angu de primeira.
3 comments:
moms diz q qdo eu era um baby cmo o dante tb só qria saber de comer angu. segundo ela, pq era fácil de comer: só por na boca e engolir
Bom dia, peço desculpas por não ter entrado em contato, pois minha passagem pelo Rio de Janeiro foi ótima, porém muito corrida, sabe, dois filhos pequenos juntos, rsss..
Se você tiver interesse em degustar uma de minhas cervejas, posso te enviar, você só gastaria o custo do sedex a cobrar no recebimento.
Saudações cervejeiras, Tarcísio Vascão.
hahahaha!
Angu é polenta mole sim, quentinha e sem caroço!!!
hahahaha!
E como Dante sou uma ótima papa-angu, só que uma papa-angu tardia... descobri faz pouco tempo que adoro esta maravilha e seja lá qual for a "mistura" no almoço ou jantar a polenta é sempre meu prato principal!
Post a Comment