A Barreira do Vasco, labiríntica favela horizontal do lado de São Januário, sempre meteu medo, e não só nos torcedores adversários. Favela braba, que mesmo antes de ser ocupada por facções (hoje sei lá qual) já infernizava os próprios jogadores do Vasco.
Não sei se foram as UPPs, não sei se foi a histórica ocupação do Alemão, a verdade é que me enchi de coragem para, dia deste de calor ameno (sem ironia), nela tomar uma cerveja. Ficamos pelas bordas, claro, que de homem corajoso demais o cemitério está cheio. E lá, enfim, nem UPP tem.
Mas que foi bom demais, isso foi, puxando assunto com os empregados das biroscas, cearense este recém-chegado, paraibano aquele, cujo trâiler traz desenhados Edmundo e Juninho Pernambucano.
Para comer, nada de Barreira (nem UPP tem e de homem corajoso o cemitério...): escorregamos para o Cidade do Porto, em pleno Campo de São Cristóvão, ao lado do bem mais famoso Adegão. O bolinho de bacalhau é impagável, dos top 5 da cidade. Como assim não são mais conhecidos e cantados em prosa e verso? Deixo aqui minha contribuição. =)
2 comments:
Sou moradora da Barreira do Vasco a 30 anos. De braba a coitada não tem mais nada...rsrs... ficamos felizes em saber que pessoas vem e gostam do clima nem que seja das beiradas. E sonhamos que a upp entre logo, pois alem das pessoas curtirem os jogos poderam tb curtir os bares e tudo mais que temos na comunidade.
Oi, Monica, quando quiseres marcar uma cerveja comigo por lá, beirada ou miolo, me avise! =)
Post a Comment