Acho que meu filho tem alguma coisa na cabeça. Sério, essa história desses acalorados carinhos, essas birras cósmicas, essa boquinha desenhada por Parrásio, essa gargalhada que ninguém tem, o castanho infinito dessas íris, essa maneira de me agarrar pelo colar, de bater no sofá a pedir / ordenar que eu me sente ao lado.
Acho tem alguma coisa na cabeça. Imperioso anuir, aceder, ceder. Estou como Maiakóvski, 'Socorro, mãe, chame os bombeiros'.
Ah, um texto bobo só pra acompanhar coisas que ele já botou na cabeça este ano.
Trilha, again:
'I never felt magic crazy as this
I never saw moons knew the meaning of the sea'
I never saw moons knew the meaning of the sea'