Sunday, September 09, 2018

Dante ficou doce, doce, doce, doce, doce


Nunca tinha ouvido falar em Munhoz e Mariano e a festa junina do Dante estava muuito alta. Tal qual sessão de cinema, se incomoda a mim, imagina a ele, a sensibilidade extrema dos sentidos e todos ao mesmo tempo agora. Coisa boa que foi no Salgueiro, ali no antigo campo do Confiança, ninguém conhece essa história: o time de futebol da Fábrica Confiança treinava e jogava ali, que no passado as indústrias têxteis tinham seus times de futebol, daí também o Bangu.

Então a música estava muito alta e Dante me arrastava pra longe do fervo, dávamos volta no campo, eu revisitando as arquibancadas de madeira.

Mas quando voltamos ao epicentro, Camila ajuda e Isabela aparece. Isabela, caipirinha mais linda e sábia deixa meu poeta florentino bêbo. Calmo e bêbo e eufórico, de alegrias.

Eu nunca que tinha ouvido falar em Munhoz e Mariano e agora toca "Camaro Amarelo" aqui em casa todo dia, dez, quinze vezes, aquelas desmesurações do autismo. E quando o Dante ri eu gosto mais do que fosse sinfonia do Prokofiev.











1 comment:

Grazi Bezerra said...

Com um nome tão lindo como este, não esperava nada diferente da Isabela senão doses de calmaria.
Lindo texto, título sedutor.