Saturday, April 16, 2016

Revisitando o Palácio do Pavão



Hoje o Relógio da Glória fez 111 anos e não pude ir vê-lo. Por amor de compensar, enfim adentrei o "Palácio do Pavão", na Haddock Lobo, tão maravilhosamente descrito por Pedro Nava em Balão Cativo (e que eu já citara aqui).

Porque falar do Relógio é falar do Pedro, escritor maior.

Não bastasse ver o pavão de perto, tocá-lo, descobrir azulejos lindíssimos no alpendre, registrar a casa de ângulos privilegiados, descobri ainda um imenso painel azulejar do Manoel Félix Igrejas, com cerca de 500 peças. Datado de 1990, não é contemporâneo nem do menino nem do velho Pedro e nem da menina esquiva e orgulhosa que pulava corda nos primeiros anos do século XX.

Mas nem por isso me foi menos querido.

Para mais postagens dos Igrejas, aqui, dentre outras.














3 comments:

Ivo Korytowski said...

Passei algumas vezes em frente mas nunca me ocorreu entrar. Próxima vez ocorrerá. Bonito o prédio, e o texto do Nava.

LEONOR COSTA Editora JFD said...

Vale a pena conhecer o local. A biblioteca está aberta à visitação todos os domingos, por hora do almoço dançante que acontece no salão, aberto ao público, que só paga o que consumir no almoço e pode apreciar a bela decoração interior. Dependendo do dia, assiste-se a apresentações de ranchos folclóricos e cantos portugueses. Fica a dica.

Fábio Carvalho said...

Evando, você sabe que ainda na Tijuca há outro painel na entrada de um clube português que provavelmente é também do Manoel Félix Igrejas, não sabe?

https://www.google.com.br/maps/@-22.9160846,-43.2304666,3a,50.9y,190.54h,86.37t/data=!3m6!1e1!3m4!1sJ6ToVaHA0oiQFgzrchyc9A!2e0!7i13312!8i6656

abraços!