Friday, October 30, 2015

Eu Catumbo, tu Catumbas, ele Catumba



A contribuição de Mariana Filgueiras para O Meu Lugar -- a crônica "435 Gávea-Grajaú, via Catumbi" -- empolgou-me de tal sorte que, mal a terminei, já estava abrindo e fechando gavetas no pecê, em busca de registros do bairro que julgava ter.

E tinha, e tenho. 

Há pouco mais de três anos passei tarde de agosto por lá, havia um ipê que o céu tornava mais absurdo e tive que correr para pegar a Nossa Senhora dos Alpes Franceses, isto é, a Salete, ainda aberta.

O Catumbi é bairro muito antigo, hoje lembrado quase que tão-somente pelo cemitério, pelo Sambódromo, pela violência. É pena. Coisas lindas por lá.

E / mas, Mariana, uma cousa: como alguém escreve crônica tão bonita sobre o bairro, ainda que através da janelas encardidas do 435, e não endereça palavra àquela chaminé doida que esqueceram por lá? Sabe aquela história de Marco Polo que foi à China e não fala da muralha? Pois.
















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