Tuesday, September 11, 2012

O Soneto do Desmantelo Azul




O Soneto do Desmantelo Azul
do Carlos Pena Filho é genial.
Sem talento para fazer igual
agarro-me ao céu. Mantê-lo azul

nestas retinas (antes tê-lo azul):
o que tentarei; depois, afinal,
às páginas de sangue do jornal
eu verterei este furtado azul.

Toma este poema com um grão de sal
perdoa o que tem ele de taful
mais um terceto já é o final.

Do soneto chegamos ao sul
Desfaz a cara feia, nada mal,
pra quem acordou se sentindo blue.




PS: bem, quem quiser ler o soneto do CPF, ele está aqui.

2 comments:

Cristina said...

Boa noite.
Encontrei su blog ao fazer uma pesquisa sobre o soneto Desmantelo Azul. Humildemente, gostaria de pedir sua ajuda. Preciso fazer um trabalho e estou tendo dificuldade. Ficaria muito grata se pudesse me fazer entender quais propriedades transformam esse texto em poesia. Tenho que analisar as figuras de linguagem dentro deste soneto. Muito obrigada.

A VIDA NUMA GOA said...

Cristina, podemos fazer assim? Escreva o que vc acha e me manda. Aí, dou um retorno.

evandrodomingues@oi.com.br