Antes da Internet, era comum eu ficar ansioso na manhã seguinte a um jogo do Vasco para chegar na banca e descobrir o placar final. Pois foi com alegria semelhante (que, err, os resultados dos jogos nem sempre traziam), que descobri nas manchetes que o Nobel de Literatura fora dado ao Mario Vargas Llosa, peruano de Arequipa. Não que seja necessária a chancela de um prêmio para ratificar nossos gostos, mas um prêmio como este, já ganho por tanta gente boa (ao contrário do desprezível Oscar), é, perdoai o clichê, o reconhecimento de uma obra genial, abundante, consistente.
Eu e meu pai, ledores e reledores de Llosa, quedamo-nos contentíssimos. Para comemorar, fiz aqui em casa um pisco sour (lembrem-se de que o pisco é a bebida típica peruana), que tomamos em homenagem não apenas ao Mario Vargas Llosa, mas também (e principalmente?) à Tia Júlia e ao Varguitas, ao Poeta, ao Escravo, ao Jaguar, ao serrano Cava, ao metódico Rigoberto, ao diabólico Fonchito e à seduzida madrasta, ao Ricardo e à Lily, a menina má, e ao Pedro Camacho.
Personagens mais vivos que muitos dos zumbis com que cruzo diariamente.
PISCO SOUR:
Ingredientes:
200 ml de pisco
200 ml de suco de limão
200 ml de açúcar
Clara de 1 ovo
Bastante gelo
200 ml de suco de limão
200 ml de açúcar
Clara de 1 ovo
Bastante gelo
O modo de fazer é que é dificílimo:
Bate tudo no liquidificador.
Beba.
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