Wednesday, July 27, 2011

O Pagador de Promessa - da Pça. da Bandeira a S. Januário a pé

Atire a primeira quem, durante um jogo difícil, nunca pensou no Barbudo e não fez várias e ferventes promessas, prontamente esquecidas assim que o juiz encerra a partida. Comigo sempre foi assim, acho que devo promessas desde o Brasileiro de 97.

Com a conquista da Copa do Brasil deste ano, decido disciplinar-me e cumpri-las. De modo que, das sete ou oito que fiz, já me desincumbi, sempre prazerosamente, de mais da metade.

Ontem cumpri uma emblemática: ir da Praça da Bandeira a São Januário a pé, parando em pé-sujos pelo caminho. Estes já haviam sido escolhidos com antecedência e eram, quase que exclusivamente, vascaínos.

Para companhia, que uma promessa dessas não se cumpre a sós, nada melhor que o André Vascão, companheiro de copo e de jogos e com quem eu estivera pela última vez justamente no dia da decisão contra o Coritiba.

A Praça da Bandeira:



Primeira parada: Café e Bar Almara, na Praça da Bandeira mesmo:




Segunda estação: Bar Tulipa dos Ventos, na Rua Hilário Ribeiro, paralela à Rua Ceará. Fomos muito bem recebidos pelo cearense e vascaíno roxo Francisco que, inclusive, deixou a cerveja por conta da casa (!).






Terceira estação: Bar Amarelão, já em São Cristóvão. Não estava nos planos e acabou sendo o único ponto negativo de nossa odisseia. O dono e uns dois fregueses fitaram-nos desconfiados durante o tempo todo em que lá estivemos, sendo que tudo que fizemos foi tomar cerveja e tirar algumas fotos. Bem, ou são membros de alguma organizada da mulambada ou são foragidos da polícia. O que quase dá no mesmo.




Quarta parada: Quinta de São Cristóvão, um dos templos da vascainidade de nossa cidade, com inúmeras referências ao Vasco, como pôsteres, camisa autografada, desenhoe e escudos. Fomos super bem recebidos. Comemos as impagáveis empadas de camarão da Dona Olímpia e bolinhos de bacalhau.





Quinta estação: Restaurante e Bar Santa Genoveva. Eu já estivera outras vezes aqui este ano, mas esta foi a melhor. Era onde eu planejara almoçar, mas acabamos abortando a ideia. Aceitamos a sugestão do gentil dono: linguiça e bolinhos de bacalhau.






Sexto passo: Bar Alfacinha da Cancela. Não estava nos planos, já que acabamos pegando a Rua São Januário, em vez da Emancipação (onde iríamos no Jôdecama). Duas pinturas relíquias, à la Nílton Bravo. Valeu muito a pena.




Sétimo passo: Bar Lamas Rivera. Outra grata surpresa. Azulejos e fantásticas geladeiras de porta de madeira.


Oitava parada: já em frente à São Januário! Bar da Guerreiros, uma organizada do Vasco.



Destino final, já dentro de São Januário, a merecida saideira.



1 comment:

Josimar said...

ME-DO desse boneco...