Embora eu seja apaixonado por CDs e os tenha em quantidades proverbiais, não diria que coleciono CDs. Justo eu, que tantas coleções tenho, desde bolachas de cerveja a primeiras edições autografadas, passando por camisas de times de futebol off-mainstream e fotos de portas de livraria.
Não coleciono, portanto, CDs, embora eu tenha algumas coleções específicas deles, como rock progressivo italiano. E, claro, Michael Nyman.
Coleciono Michael Nyman desde 1997. A quantidade que amealhei -- 62 CDs, 3 livros e 2 DVDs -- não deve, pois, causar espécie. Como todo colecionador devotado, tenho histórias sobre cada item e, claro, predileções. Tem o Live de Bruxelas, tem o Prospero's Book chegado pelo correio, enviado pelo Felipe de Brighton, tem o Commissar Vanishes e o Out of Ruins daquela lojinha de Nápoles, situada em endereço inolvidável: Via San Sebastian, 20. E tem óperas e concertos e quartetos de cordas e canções e, claro, as inevitáveis trilhas.
Nos tempos em que o orkut bombava, travei contato com uma argentina que se dizia nymaníaca. Disse-me ela que esteve com o Michael e contou-lhe deste brasileiro e seus tantos CDs, o que teria causado espanto no próprio. Sei não, histórias de orkut.
A coleção, lambida e contemplada cotidianamente, é aberta, meus caros. E não vejam, please, jactâncias e fumos aqui. Citando Drummond: "Orgulho, não; inveja de mim mesmo".
1 comment:
só tnho uma palavra: IN-VE-JA
tanto da qtidade d cds cmo p serem todos do michael
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