Durante a degustação do Café Jacu, gostoso pra chuchu, assaltou-me voraz vontade de tomar uma grappa. Isso, gosto imenso de licor ou destilados com café, sobretudo se o café é bom pra cacete (epa). Não tinha grappa, de modo que fiquei na mão (opa).
Depois ocorreu-me: na verdade, para acompanhar um café desses, café, repito, feito a partir dos grãos de café encontrados no cocô do Jacu, bom mesmo seria... um Licor de Merda!
Tomei-o uma única vez, há muitos muitos anos na casa do então amigo João Ernesto, assim chamado em homenagem, velada, ao Che.Depois ocorreu-me: na verdade, para acompanhar um café desses, café, repito, feito a partir dos grãos de café encontrados no cocô do Jacu, bom mesmo seria... um Licor de Merda!
O que achei? Ora, uma merda! Repeti a dose!
Para os que estranham: o Jacu é café brasileiro, com muito orgulho (ou não). O Licor de Merda é purtuguês, de Castanhede.
Não estranhem, ora pois. Afinal, da culinária lusa saem pratos como a punheta de bacalhau (fácil de fazer, é muito querida pelos solitários), a sopa de grelos (da Beira), as caralhotas ou cacetes e, por fim, o Arroz de Pica no Chão (da dieta dos velhos, ainda que à sua revelia).
Parece sacanagem. E não é.
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