Thursday, August 26, 2021

12 MÚSICAS PARA SE CONHECER OS CANTAUTORI PROGRESSIVOS ITALIANOS


Optei por escolher apenas, como diz o título, os cantautori.  Isso explica a ausência de um Mauro Pagani (e seu ótimo homônimo de 1978), de um Giuseppe Banfi, de um Alberto Radius e do Demetrio Stratos, que pertenciam ou pertenceram a bandas (coisinhas bobas como PFM, Biglietto per L'Inferno, Formula 3 e Area, respectivamente) e porque, er, não eram cantautori (singer-songwriter) no sentido estrito. Luciano Basso tampouco o é, mas fez álbum bem progressivo e nunca foi de banda, por isso a inclusão.

Sabemos que um disco de rock progressivo, ainda mais do rock progressivo italiano clássico, demanda uma boa produção, uma banda coesa e azeitada. São esses problemas geralmente encontrados nesses trabalhos, em que amiúde se percebe a falta de uma banda consistente por trás. Não estou dizendo que um bom cantautori não possa fazer um bom, um ótimo disco! Isso seria dizer que Chico Buarque não poderia. Mas me parece que a participação meio que esporádica de um músico aqui, um músico ali (un piccolo aiuto dagli amici) se pode não atrapalhar um disco de canções (e se sente que muitas vezes os discos aqui citados caem nisso, o que é tradição na Bota), pode dificultar a realização de um trabalho progressivo. 

Todas as músicas citadas são ótimas. Com o mérito de serem de cantautori, podem sentar-se ao lado de qualquer uma do Banco, do Museo, do Reale. Exagero um pouco? Sim, me permito.

Preludio - Luciano Basso

Fenomenologia -- Battiato

Una Poltrona - Lucio Battisti

La Macchina del Tempo - Pierpaolo Bibbò

Memoria - Enzo Capuano

Corpi di Creta - Riccardo Cocciante

Sognando Rosanna - Gianni D'Errico

Giusto Sig. K - Claudio Fucci

Vent'anni di galera - Mauro Pelosi

Volo Magico 1 (trecho) - Claudio Rocchi

Vorrei Incontrarti - Alan Sorrenti

Ninna Nanna - Stefano testa 

Bonus Track:

Sidùn - Fabrizio de André (e Mauro Pagani)




 










Saturday, August 14, 2021

12 MÚSICAS PARA SE CONHECER A CENA PROG DE QUÉBEC

A cena progressiva canadense não se resume ao Rush, tampouco a cena progressiva francófona de Québec se resume ao Harmonium. Embora haja muitos elementos em comum, sendo o uso do francês presente em todas as bandas, não sei se dá para falar num estilo de prog de Québec, mas isso não interessa muito. Interessa que tenha muito para se explorar. Assim como na postagem passada, só citei o que gosto muito. Como gosto muito muito do Harmonium, citei duas. Poderia citar mais. Aliás, se só houvesse o Harmonium, a cena de Québec já seria a minha segunda preferida. =)

“Vieilles Courroies” – Harmonium

“Cocktail” – Morse Code

“La Femme Ailée”  – Pollen

“Dimanche“ – Jacques Tom Rivest

“Les Épinettes”  -- Maneige

Jos Coeurs (Fermeture) – Contraction

Genocide – Les Séguin

Checkmate – Miriodor

“La Bataille” – Conventum

“Potage aux herbes douteuses  – Sloche

“L’intersection”  -- Bregent

“Depuis l’automne” – Harmonium


 

 

 


 










Friday, August 13, 2021

12 MÚSICAS PARA SE CONHECER O KRAUTROCK

Tem muita compreensão equivocada por aí sobre o que é krautrock. Antes de mais nada, sim, o termo original é depreciativo, xenofóbico, da imprensa anglófona que queria o rock progressivo só pra si. Queria o rock só pra si. Mas houve uma apropriação como resposta, assim como no futebol o vascaíno incorporou o bacalhau, o palmeirense, o porco etc. Basicamente, não basta ser rock progressivo da Alemanha pra ser krautrock, assim como não basta ser rock progressivo feito na Itália para ser rock progressivo italiano e tampouco basta ser rock progressivo sueco pra ser progg com dois gês. O próprio livro que ilustra esta postagem lista o Nektar e o Grobschnitt como bandas do estilo, mas não são. Não quero com isso fazer um juízo de valor. O Pell Mell, uma das minhas bandas alemães favoritas, não é krautrock. Eles fazem (maravilhoso) prog sinfônico. Esta lista, pois, quer exemplificar o estilo, e ao fazê-lo, defini-lo, daí eu não ter definido com palavras.

Não é lista do melhor do krautrock, mas sim de músicas que julgo bem representativas. Escolhi citar apenas uma música por banda ou isto aqui ficaria cheio de Can. Em que pesem as músicas do Ash Ra Tempel e do Sergius, evitei citar o que considero eletrônico (historicamente kraut apenas no início do movimento), daí as ausências do Tangerine Dream e do Kraftwerk (este eu deixaria de fora anyway).

Sem ordem de preferência (mas o Can é o primeiro).

 CAN - "Halleluwah"

FAUST - "Picnic on a Frozen River, Deuxième Tableau"

NEU! - "Weissensee"

AMON DÜÜL II - "Halluzination Guillotine"

GURU GURU - "Ooga Booga"

HARMONIA - "Ohrwurm"

GILA - "Kontakt"

SERGIUS GOLOWIN - "Die Weisse Alm"

ASH RA TEMPEL - "Jenseits"

FLOH DE COLOGNE - "Profitgeirt"

POPOL VUH - "Aguirre"

OUT OF FOCUS - "Blue Sunday Morning"

 












Friday, August 06, 2021

Three of Us


 

Esta foi a primeira viagem que fiz com Dante. Ever.

 Teve uma quando ele tinha 1 ano para São Paulo. Mas foi para levá-lo ao médico, isso nem deve contar com viagem. E tudo foi absolutamente infernal

Como me preocupei com esta. Com o avião, com os restaurantes. Como foi? As fotos falam, sim, por mil palavras

Sabemos estamos ainda numa pandemia. Munimo-nos de precauções, antes, durante, depois. Temos um pequeno autista em casa. Que viveu em isolamento social, sem escola, sem atividades, sem ajuda externa, por ano e meio. E agora continuamos

Da trilha-sonora:  Dave Matthews Band + Alagoas = you can't go wrong