Monday, November 04, 2019

Vasco, WITZEL ASSASSINO, penetra e outros que tais

Com Cléber, da Esquerda Vascaína

Fui a apenas dois jogos do Vasco no Brasileirão deste ano, dois jogos que serão certamente lembrados mais pelas circunstâncias que os envolveram que pelo futebol apresentado pelo time: 0X2 pro Bahia em São Januário e o empate sem gols contra o Fluminense no Maracanã.

O primeiro jogo tinha tudo pra ser maravilhoso: manhã de sábado (adoro esse horário), convidei minha cunhada baiana que então nos visitava para uma experiência diferente no Rio de Janeiro. Afinal, não é todo dia que se pode conhecer um estádio lindo, patrimônio histórico, construído com o suor de portugas, negros e pobres e ainda mais em um jogo contra time baiano.

Deu tudo errado.

Pra começar, não pudemos nos sentar juntos, embora eu tivesse tido o cuidado de comprar o ingresso com antecedência. Ficaríamos diametralmente opostos. Pra piorar, não pudemos entrar com nosso adesivos WITZEL ASSASSINO no estádio. Não bastasse, o Vasco jogou pedra, o Bahia passeou e com justiça venceu por 2 a zero.

Ontem era Fluminense X Vasco e a diretoria do tricolor, em atitude típica de adolescentes e não de dirigentes, confinou o Vasco ao lugar de visitante! Com uma carga de 5%! Como botaram apenas 30 mil ingressos à venda, eram apenas 1.500 para o Vasco. Que logo se esgotaram, claro. O Vasco está longe de uma participação brilhante, mas bota, mole, 10 mil numa noite em São Januário. Mas o Fluminense, em atitude mesquinha, revidando atitudes igualmente mesquinhas dos dirigentes vascaínos, cedeu-nos apenas 1.500 ingressos. Que logo se esgotaram.

Então pensei em ficar num bar próximo ao Maraca para assistir junto a outros vascaínos mas, na hora -- paixão é paixão --, pensei: Vou entrar nessa porra. O problema: não tinha ingresso e vestia uma camisa do Vasco. Consegui comprar na hora, na torcida do Flu, claro, mas ainda tinha que me livrar da camisa, que deixei num boteco perto da São Francisco Xavier. Mas também não podia entrar sem camisa! Então comprei a camisa de um catador de lata e lá fui.

Por óbvio que minha camisa preta revelava meu segredo. E claro que mesmo se não fosse a camisa, estava escrito no meu rosto. Como não houve gols, voltei vivo.






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