Mas vejamos:
Irene preta
Irena boa
Irene sempre de bom humor.
Imagino Irene entrando no céu:
"Licença, meu branco"
E São Pedro, bonachão:
"Entra, Irene, você não precisa pedir licença..."
Embora o poema possa ser lido numa clave muito séria, à la Roberto Schwarz, como exemplificação do jeitinho e do compadrio brasileiros, prefiro, por ora, ficar com a leitura mais chã mesmo, a do carinho e do amor daqueles Irenes boas e sempre de bom humor. Daquelas Irenes incansáveis que, mesmo na dor, vestem sorrisos e irradiam carinhos. Esta Irene brasileira é a Dilsey do Faulkner, que se mantém de pé, invencível, em meio ao caos da aristocracia decadente e escravocrata do Sul.
E houve quem chamasse Faulkner de racista... Terão chamado Bandeira de racista também? Ora, ora, give me a break...
Um beijo pra Lúcia, vozinha querida do Dante.
Aliás, este ano, pela vez primeira, tenho uma aluna de nome Irene! É tão bom! Porque sempre que a vejo, sempre na hora da chamada, recito o poema! Um beijo pra ela também.
PS: Lúcia querida, as fotos estão borradas de hipopótamo, digo, de propósito. Ah, você já está há tantos anos aqui em casa que já deve ter se acostumado com essas maluquices.
3 comments:
Lembrei agora dos tempos de colégio quando eu lia poesias do Manuel Bandeira... Bons tempos.
ô irene, ô irene...
vai buscar o querosene...
fotos borradas tem seu charme.
:)
Soh tenho uma coisa a dizer:
Bem-aventurados os que tem Irene...
:)
ps. mentira, tenho uma segunda: ha fotos que precisam estar borradas, senao perdem a essencia
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