Foi Gauguin, o genial pintor Paul Gauguin, quem falou: "Se você vê uma árvore como azul, pinte-a azul". Apesar das aspas, estou citando de memória e não garanto se as palavras são exatamente estas, mas afianço que muito próximo a essas são. No Tahiti viu este cachorro vermelho e vermelho pintou-o (Arearea, 1892). Ele foi incompreendido pelos idiotas que achavam (acham ainda) que a pintura deve espelhar a realidade. E mesmo se assim fosse, e assim é, qual realidade, cara pálida, a sua apenas? Cansou de tudo e se mandou pro Tahiti, onde encontrou belas morenas, dizem que mais belas que as do Tororó, e por lá ficou, bebendo águas e pintando morenas e cachorros vermelhos.
Por que isso tudo? Porque descobrimos, enfim, eureka!, o porquê de o Dantuca não dar a mínima para a Isolda (lembram o final da entrevista?). É que Isolducha é cinza. Ela é, na verdade, cor de tartaruga esfumaçada (a cor, não a tartaruga), mas admitamos que prevalece o cinza. O mais belo cinza, quente e sedoso, que já vi. Mas para o Dante não adianta, é de pouco apelo. Ele também é de pouco apelo para ela já que nunca lhe deu comida, mas, voltando ao gato... que fazer? Já a vejo amarela. Pinto-a amarela? A vontade é grande, vou comprar as tintas. Salvam-na os que encontrarem roupinha amarela berrante para ela em algum petshop (esta é para você, leitora querida Maria). Caso contrário, Zuca amarela será.
2 comments:
É... Não aguentei esperar pelos filhos da Isoldinha. Meu novo filho chama-se Mozart. Se quiser conhecê-lo e apresentá-lo ao Dante, dê uma passadinha em meu orkut. Ele não é bem amarelo... mas tá quase, não?
Poxa, q pena q meu gato amarelo sumiu... senão poderia apresentá-lo ao Dante.
Caso encontre um manto amarelo em algum caminho errante, enviarei logo a salvação da minha afilhada cinza (???)
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