Thursday, April 05, 2007
Nao podia faltar....
Saudades da Pretinha
A viagem, boa. Mas as saudades da Pretinha, ah, essas nao têm barragem que as estanque. Saudades que me deixam triste, feliz, triste feliz. Saudades que me apunhalam pela manha e me fazem segurar o choro quando vejo uma coisa bonita e sei que ela também gostaria. Saudade dela pedindo pra comprar água e saudade dela feliz com o fuhrstruck,,,,
Amanha, sexta-feira dia 6 de abril, completamos 12 anos casados.
Já? Olha, a responsa, um casal 12 anos, puro malte, hehehehe....
Quero mais doze e doze. E dozedozedozedoze e toda a vida e sempre.
Olha a tietagem aí!!!!!
Comentários sobre os shows do VdGG : Alemanha, 2007
Vou apenas tecer alguns cometários desalinhados:
1) Em primeiro lugar, a emoção foi muito, muito grande. Parece óbvio, mas não é. Podia ser que não correspondessem ao vivo, ou que não conseguissem transportar a grande intensidade do estúdio para os palcos. Basta lembrar que o disco ao vivo, Vital, é um dos mais fracos da discografia prog ao vivo.
2) A voz de Peter Hammill continua maravilhosa. Há muito tempo escrevi, depois de escutar o Present, que sua voz me soou cansada.... Não sei de onde tirei isso. Sua voz cresceu com o tempo. Prova disso é que as músicas, mesmo as novas, saão, de fato, compostas em torno de sua voz. Algumas músicas, como "Undercover Man" e "Sleepwalkers" (até a metade) são quase que inteiramente declamadas por ele.
3) Sim, Jackson faz uma falta enorme, enorme. NO ENTANTO, os três lá estão, dando tratos aos instrumentos para suprir sua falta. Hammill está tocando mais guitarra, coisa que nunca foi seu forte, e Hugh continua se desdobrando nos teclados e pedais. No show de ontem, logo no começo, gritaram "Where is Jackson?", o que achei bastante rude. Peter limitou-se a dizer que Jackson não tocava as músicas novas (ele acabara de tocar uma inédita e iria tocar outra...). Já outras músicas, como "Killer", parecem mesmo impossíveis de serem tocadas sem o sax. Eu mesmo pedira (ingenuamente), no primeiro show, por "Killer" (sem a menor intenção de ser rude), mas Peter limitou-se a responder "No, no". (Pelo menos ele interagiu comigo! =)
4) Os três são extremamente tímidos. Peter chega mesmo a evitar contato com os olhos, e só mesmo lá para o meio do show, depois também de algum vinho, é que se arrisca a tentar interagir. Mas isso é irrelevante.
5) Embora não pareça (pelo menos nunca tinha percebido isso), Guy Evans é um monstro de baterista...
6) As músicas novas, inéditas, são todas excelentes, ainda que "A lifetime" soe um pouco simples demais para os padrões vandergraffianos.
7) O público, apesar daquela pequena exceção que citei, é extremamente respeitoso e aficcionado. Durante o bis de ontem, quando tocavam nada menos que "Still Life", podia-se ouvir um alfinete cair. Parece que há mesmo que segurar a respiracão para ouvir Hammill cantando "Hers forever, hers forever..."
8) NMHO, a banda atravessou o tempo de maneira inacreditável. Peter é um dos pouquíssimos artistas que conheço (e aqui penso também em escritores e pintores) que não fizeram, jamais, concessões. É fiel a si mesmo, sem que isso signifique, absolutamente, repetir-se.
9) Sim, o VdGG é eterno e sua obra há-de permanecer como testemunho do que a paixão unida à inteligência pode criar