Longe de ser o mais apreciado pelos fãs (do período 72-78 tem a nota mais baixa no progarchives), A Song for All Seasons é para mim disco belíssimo e, claro, já sentiram o teor do que direi: injustiçado. Se tem duas músicas insuportáveis, "Kindness" e "She is love", tem "Closer than Yesterday", "Back Home Once Again" e "Northern Lights", de altíssimo astral e que nada ficam a dever a "Let it Grow" ou "Carpet of the Sun". E tem a fantástica faixa de abertura "Opening Out" (nunca 'entendi' esta música e espero nunca entendê-la) e a faixa-título, para mim tão clássica e progressiva e imorredoura quanto "Ashes are Burning" e "Scheherazade". Com a vantagem de que "Ashes" e "Shehera" foram compostas em anos receptivos ao progressivo, enquanto "A Song for All Seasons" é ali no olho do furacão da disco music e de John Lydon vestindo I hate Pink Floyd.
Foi o primeiro disco do Renaissance que comprei, numa tarde de sábado em outubro de 1982. Depois fui pra casa do Renato viajar para Pouso Alto com seus pais. Era época do vinil, comprei o disco e não o ouvi imediatamente, pois. Mas na viagem ouvimos Pell Mell (aqui).
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