Graças ao Ivo Korytowski, companheiro de blogs e de descobertas cidade afora e adentro, que ontem postou foto de painel do Manoel Félix Igrejas que encontrara à venda no Cachambi, adquiri meu primeiro Igrejas, cousa que, confesso, me alegra imenso inda que nunca estivesse realmente nos planos.
Foi eu ver a postagem do Ivo ontem à noite e a minhoquinha entrar na cabeça. Ele incentivou, Sheila Castelo também (será ganharam comissão?) e hoje corri para lá tão logo pude. Há vários 'museus de azulejos' ali em Del Castilho, na esquina da Cachambi com a Suburbana. A que vendia o Igrejas era logo o primeiro que visitei, mas fiz questão de perguntar nos demais, onde fui recebido com desconfiança e incredulidade.Voltei à loja, joguei verdes, regateei, eu sempre ruim nisso. Para culminar, fui no Evandro's ver a quantas andava aquele pastel de lagosta. Pastel comido, fechei negócio pelo telefone, com uma segunda e ótima pechinchada.
Um Manoel Félix Igrejas de 1986, 48 peças, já emoldurado. Na platibanda de uma casa, teria tamanho mediano, aqui no apartamento parece enorme. Retrata aquelas tão típicas cenas naïf bucólicas e escapistas: castelo e duas casas, mas o que predomina é o verde da paisagem. Nenhuma presença humana, e tão Nilton Bravo isso.
Concedi-me este presente de aniversário. Pelos Igrejas, mereço. É guglar azulejos e Irmãos Igrejas e este bloguinho aparece mais do que qualquer coisa.
Ao chegar na sala, deitei-me sobre ele e o céu, cinza até então, fez-se cores.
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