Há tanto que eu não assistia a uma alvorada. Teve a de Santo Antônio aqui no dia 13, Pampi acordando morna de sonos e sonhos apenas para dizer 'Santo Antônio', porque na Vila temos o Santo Antônio de Lisboa (aqui) mas dela não participei senão neste momento.
Teve agora a de Pirenópolis, para São João e mode abrir oficialmente a cavalhadinha, a modalidade infantil da famosa cavalhada da cidade, sendo que aqui são cristãozinhos que combatem os mourinhos, tudo em cavalinho de pau.
Levantei às 5 em meio à noite escura, gritaria divina de galos. Um e outro com que esbarrei hesitava entre 'bom dia' e 'boa noite'. Andei a passos largos para o Campinho, mas acabei me desviando atrás do espocar de foguetes e a música deliciosamente brancaleone da banda de couro. Finalmente os alcancei, quase que na entrada do rancho, quando a dona da casa a todos recebeu com café, guaraná e cachorro quente. Rezas, cantoria, agradecimentos, beijos na bandeira do Divino. Todos reclamando do frio, eu suando da corrida. Aceitei de bom grado o café.
Voltei com a banda de couro. Por amor de ver o sol nascer na campana do trombone.
No comments:
Post a Comment