Não sei se sabem, mas Bandeira, gozando de prestígio de poeta bem instalado na cidade das letras (Elizabeth Bishop tirava sarro disso) achava porque achava que o Rosa tinha que ser seu colega na ABL. Rosa não queria saber do chá das cinco e quando enfim cedeu, deu no que deu (aqui).
Mas nessas idas e vindas teve o cortejo poético do Manuel. Em 58 escreveu esta nonada:
Miguilim pediria a Rosa:
-- “Rosa, não seja ruim.
Faça a vontade do bardo,
Ainda que bardo chinfrim!”
E Manuel continuaria:
E eu secundo: Mano Rosa,
Rosa, rosai, rosae, rosæ,
Vou aos meus dias pôr um fim.
Antes, porém, me prometa,
Pelo senhor do Bonfim,
Que à minha futura vaga
Você se apresenta, sim?
Muito saudar a Riobaldo,
Igualmente a Diadorim!
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Lembrei-me disso ao escrever a postagem do Senhor do Bonfim goiano (aqui). Não é todo dia se rima Bonfim com Miguilim. E ainda Diadorim e Riobaldo.
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