Foi ruim minha primeira experiência com o Navegador, restaurante situado no sexto andar do histórico prédio do Clube Naval na Rio Branco: eu barrado por estar de bermuda, ainda tendo que lidar com a grosseria do leão de chácara e da gerente falando um 'Absolutamente' pelo telefone. Mas insisti, queria conhecer o lugar e não seriam aqueles idiotas que iriam me impedir. Voltei depois para dois almoços memoráveis, em 2001 e no ano seguinte, para comer coelho ao molho de chocolate e bacalhau na cama de alho.
Voltei ontem, quinze anos, portanto, com a namorada. O restaurante mudou big time, não fisicamente, o pé-direito alto e os vitrais magníficos estão lá desde 1910, mas o menu, que agora Teresa Corção abraçou a brasilidade e a parada orgânica (sem exageros bela, espero), com grande mapa do Brasil na parede a indicar de onde vêm os ingredientes.
Dia dos Namorados, fomos de arroz de pato e tapioca rosa de vatapá. *Sigh. Se o suculento arroz de pato é mais pato com arroz e bate de frente com os do Adegão e o do Fernando's, exceto no tamanho da porção, não tão generosa, a tapioca é conto de fadas, aquele rosa adquirido com o sumo de beterrabas orgânicas de país de sonhos, talvez Taprobana. Para comer de vagar.
No couvert, tão bonito, teve ainda um patê de foie gras orgânico com geleia de jabuticaba que, meu Deus, comemos dois copinhos.
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