Aquela história: talvez A Polonesa não saia de moda porque nunca realmente esteve na moda. De qualquer modo, notável que chegue aos 69 anos (epa!) numa cidade tão avessa a cozinhas étnicas, numa cidade que segue se achando mas mal tem um indiano básico.
A Polonesa continua lá. O Pavão Azul, delicioso, cresceu, talvez mais do que devesse, só falta engolir a delegacia do delegado Espinosa enquanto A Polonesa continua lá, com seu letreiro de acrílico vermelho. Le Bec Fin e tantos outros morreram.
Por dentro, perto das paredes chalpiscadas tão anos 70, tudo a mesma coisa.
A grande entendedora de curry Pampi pediu o frango ao curry e aprovou. Também eu aprovei, especialmente por não quererem eles fazer curry indiano.
Os pirogis de funghi estavam ótimos, nós que fracassáramos tanto ao tentar em casa (aqui).
Chato esse negócio de TV ligada.... Pirogis e Aécio pra cá e pra lá não combinam.
E a sobremesa é o suflê de chocolate, que a gente pede assim que senta. Ela vem pegando fogo, o que me lembrou Maiakóvski apaixonado, mandando chamar os bombeiros. Só isso, já diria Dom Pedro, paga toda a viagem.
1 comment:
Eu abomino TV ligada em restaurantes, é o suficiente para não voltar.
Post a Comment