Me lembro de amiga atriz falando que preferia mil vezes os textos cômicos aos dramáticos. Sim, com os cômicos podia rolar o mal estar de ninguém ou quase rir, mas isso seria preferível a, segundo ela, você investir num drama e ninguém se tocar e ficar com cara de paisagem.
Avaliemos, pois, os riscos que não correu Peter Hammill.
"Childhood's faith in chilhood's end" um dos dos epítomes disso, em seus intermináveis doze minutos.
Não é a música para ser julgada com a aparelhagem disponível do lado de cá. É música das esferas, para ser avaliada naked to the galaxies, para onde Hammill nos convida em 4:17, 4:52, ao quebrar o silêncio em 6:54 e em 10:02.
Tive o privilégio de ouvir ao vivo num dos três show na Alemanha em 2008.
Eterna.
Eterna.
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