Tentarei estar na Sala do Conservatório no final do mês para assistir ao Quarteto da Cidade de São Paulo tocar Shaping the Curve, do Michael Nyman. Será a segunda vez em que ouvirei obra de Nyman ao vivo. A primeira foi há punhado de anos, quando fui também a São Paulo assistir à opera O Homem que Confundiu Sua Mulher com um Chapéu, no Theatro São Pedro. Dante não era nascido e hoje acredito que eu também não.
A peça de Michael não chega a dez minutos de duração, mas, alas, eu atravessaria os Cárpatos e vadearia o Danúbio ou o Guandu para assistir a qualquer execução de obra sua.
O programa inclui Britten (!) e o segundo quarteto de Szymanowski. Algo como sentar em um pub e pedir uma IPA bem lupulada e ganhar de brinde um combo de sushi e sashimi e de sobremesa um brownie com calda de chocolate quente.
Em 1911, Karol Szymanowski, vejam só, musicou alguns poemas de amor de Hafiz. Acredito que foram gazeis, o que me alegra imenso. Não se trata aqui de um lied schubertiano intimista para voz e piano, mas obra para tenor e orquestra inteira, num tom decididamente mahleriano.
Um achado.
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