Tem muita graça a Rua São Valentim, rua que ninguém sabe onde fica, numa daquelas tardes deliciosas do nosso outono. Mais graça tem se pode-se sentar desapressadamente no Mani e Oca, de frente para o Gato Félix e, entre cerveja e outra, passear por toda sua mínima extensão: são dois fuscas azuis, o que parece ser um restaurante nordestino aonde quero voltar com fome, lindos santos nas platibandas, o grafite de uma caveira que me faz lembrar o Dia dos Mortos mexicano. O colega da mesa ao lado fica a bandeira de tijucano, mas é doce lembrar que logo ali, na transversal Barão de Iguatemi (esta sim famosa), os muros pedem Fora Temer e colocam a Globo em seu lugar: a latrina.
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