Tuesday, November 29, 2016

E sem o Jethro Tull tampouco existiria o Sabbath



Toni Iommi empolgou big time ante a perspectiva de tocar no Jethro Tull, uma banda de verdade, em vez de um baterista incipiente pouco chegado a banhos, um baixista hippie amalucado também incipiente e um piá doido de pedra. A ponto de esses outros três serem os primeiros a dizer que ele tinha mais é que ir mesmo.

Bem, tocar e conviver com Ian foi um choque de realidade para Toni. 'Amanhã ensaio às 9 da manhã, sem atraso!' já foi esquisito. Terminado o primeiro ensaio, precisamente ao meio-dia para o almoço, foi ele se sentar à mesa com Ian e ouvir os demais membros da banda "Psiiiiu, não se senta à mesa do Ian!". Foi demais. No sentido ruim da palavra.

Toni disse que estava caindo fora, ao que o chefão do Jethro apenas pediu-lhe que participasse do projeto "Rock and Roll Circus', dos Stones, compromisso já agendado e tal. Ele então foi. Vê-lo no palco de chapéu completamente sem jeito fingindo que está tocando a ótima "Song for Jeffrey" (é tudo playback) é de dar dó. Mas é demais, em todos os sentidos da palavra.

Terminada a brevíssima experiência em Londres, ele pode voltar para seus amigos em Birmingham, com quem reorganizou a banda, que ainda se chamava Earth.

Hora de voltar aos ensaios. E Toni é enfático: "Amanhã de manhã às nove. Sem atraso."



PS: O projeto dos Stones, que incluía Eric Clapton, John Lennon e The Who, gravado em 1968, só foi lançado em 1996. Um atrasozinho de 30 anos. Coisas do Brasil. Acho que Toni Iommi mesmo nunca viu esse vídeo. Agora, claro, ele pode assisti-lo aqui no blog. =)



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