Enfim provo do mítico arroz vermelho de Camargue, essa pouco falada região pantanosa do sul da França, que tem ainda a desventura de estar ao lado da Provence. Já li duas explicações para o fato de se plantar arroz por lá, ou melhor, para o fato de a produção de arroz ter se fortalecido depois da Segunda Guerra: a primeira fala na dessalinização daqueles pântanos, quando então tradicionais salinas foram substituídas pela cultura do arroz. Outra fala na inevitável perda da Indochina (tadinhos do franceses), quando então percebeu-se que o rico arrozinho não iria mais chegar tão fácil assim e tiveram que encontrar meios de plantá-lo em seu próprio território.
Seu grão é longo e duro. Acredito que o ideal para prová-lo, principalmente na primeira vez, seria comê-lo puro, mas entrei numas de fazer bolinhos.
Não sei achamos o ponto certo do cozimento. Quando transformado em bolinho, fizemos como os de vagem, nada de arredondamentos, ficou delicioso. Principalmente quando encimado por geleia de mirabelle.
Arroz e geleia foram mimos da Maíra. Merci.
Trouxe os regalos e ainda brincou com o Dante |
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