Valença |
Na catedral infinita de Toledo descobri, no coro, uma Nossa Senhora linda, sorrindo feliz com o seu bebê. Ambos se amam e por isso se acarinham e sorriem.
É o que chamam de La Virgen Blanca, imagem de alabastro do século XIV. Nem todas as invocações da mãe do menino são assim tão felizes, isso já sei de tanto folhear o 112 Invocações da Virgem Maria no Brasil, de Nilza Megale. É um sorriso enigmático como o da Gioconda, pero mucho más feliz.
Mas não é que, na matriz de Valença, descobri uma Nossa senhora da Glória que, se não tem o sorriso da Blanca, parece dançar como Shiva? Amei. Nem a Nossa Senhora dos Prazeres, de Maceió, tem essa alegria.
E o notável é que sua representação difere de muitas da Glória por aí, incluindo o que creio ser duas de nossas principais: a do Outeiro da Glória e a do Largo do Machado.
E no quilombo, ainda em Valença, descubro ainda que têm eles os quilombolas uma... Nossa Senhora da Internet. Curti, amei duas vezes. Afinal, quem nunca quis uma Nossa Senhora para invocar assim?
Toledo |
Quilombo |
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