Reli com gosto (coisa que raramente acontece) postagem minha de mais de três anos acerca do Bill Ward (aqui). Assino embaixo e, estivesse a fim de editar, colocaria o álcool ao lado da cocaína, quando trato de suas lutas ao longo da vida / carreira.
A verdade é que toda a banda usou e abusou. É um milagre que o Vol. 4 exista, é outro milagre (Infinitas são as graças do Senhor) que exista o Never Say Die! A diferença, dirão os especialistas, é que o primeiro é maravilhoso e o segundo, uma porcaria. Todo mundo acha isso, incluindo a banda e, claro e principalmente o Ozzy, que faz chacota descarada e exemplifica o seu desgosto com a "Break Out". A única coisa que o impressionou em toda a "experiência jazzística" do Sabbath foi a capacidade dos músicos convidados de beber. Pelo visto, maior que a sua. O que de fato impressiona.
Enfim, depois farei postagem sobre o Never Say Die!, esta obra-prima maravilhosa que apenas eu e um uzbeque amamos (não é zoeira! O site do uzbeque está aqui).
Esta postagem é também para o Bill, que mais uma vez não virá ao Brasil ver as araras na Avenida Rio Branco.
Em toda a fase áurea do Sabbath, Bill cantou apenas duas músicas: a beatlesiana "It's alright" e a derradeira, canto de cisne "Swinging the Chain".
Existem diferentes versões para o fato de Ozzy não ter assumido os vocais aqui. De qualquer modo, é uma música maravilhosa e a detratada "Break Out", se para nada mais, serve como introdução perfeita, como reforçou a mixagem. Bill está muito mais seguro que na canção do Technical Ecstasy, incluindo agudos inesperados. Uma gaita fantasmagórica, distorcida, não tocada por Ozzy (claro, se ele se recusa a cantar ia tocar gaita?), uma mudança de tempo (2:50), a cornucópia inventiva de Toni Iommi.
Seria isto música desprezível de um álbum ruim de uma banda então decadente.
Só ela vale toda a discografia do Guns.
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