Comigo foi mais ou menos assim: fui levar o Dante à escola e, depois, visitar o pai do Charlie Brown. Entre uma coisa e outra tive que voltar à escola com cuequinhas novas, pois Dante fizera pipi nas calças. Sempre ouvindo Leonard Cohen e pensando nonadas: quando voltar farei postagem sobre a atualidade deste cara, haja vista Temer, Trump, Bolsonaro, a direita raivosa babando bílis e acorrentada ao próprio vômito. Cheguei mesmo a escolher duas músicas para ilustrar: "There is a war" e "A singer must die", que vêm em maravilhosa sequencia no maravilhoso New Skin for the Old Ceremony.
Quando chego em casa para pegar o carrinho da feira, descubro que Leonard Cohen morrera.
Justo no dia em que meu ipê branco, a tudo e a todos contrariando, florira pela terceira vez. Desta vez contra um céu mais azul que cartolina.
Seria impossível seguir ouvindo-o. Não teria força para tristezas.
Ouço apenas a canção que lhe dedico.
E a postagem que escreveria ficou aqui.
1 comment:
Lindo post, Evandro. Gosto muito de o ler.
:-)
Abraço luso para esse lado aí.
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