Tenho amigos que me enchem de orgulho. Senão vejamos: uma toca flauta, é amiga do Ian, estuda Blake, faz um thai maravilhoso; outra é fotógrafa, especializada em crianças; outra ainda é batalhadora nas questões de inclusão, outro rema contra a maré e mantém o seu selo de rock progressivo; outro conheceu o Pell Mell antes de todos nós (aqui); outro faz aquarelas lindas; outra é companheira de trabalho e de cervejas; outro acabou de estrear uma ópera (só isso); outro, para além de ensinar a equação de Torricelli, também aquarela; outro é roteirista, tira fotos lindas e é nilton-bravólogo (aqui); outro, para além também de conhecer TUDO sobre o Rio, tem livro sobre a origem do universo (só isso); outro será o sucessor do Sebastião Salgado e do Ripper, só que mais pânqui (aqui); outra, das mais antigas, escreve literatura fantástica (aqui); outra escreve umas resenhas que deus-nos-acuda; outro foi o áspero irmão em meu exílio em Chicago (aqui); outro me acompanha aos jogos de Ferroviário (aqui). Enfim, para citar só alguns, se bem que não são muitos e são amigos mesmo, nervos e vísceras, risadas e chateações, não essa bobagem de um milhão de amigos do facebook, isso eu deixo pro Roberto.
Ah, faltou um: poeta também, recém esteve num encontro desses seres na.... Macedônia e.... trouxe para a coleção que Dante e eu acalentamos o livrinho mais lindo já escrito em macedônio. É livrinho sobre pai e filho, por isso eu o amo mais. Não bastasse, azul, a cor-símbolo do autismo.
Pelo que ainda me lembro do língua macedônia, trata-se de história que pai conta ao filho na hora de dormir. Aí aparece monte de pai e filho: rinoceronte, macaco, girafa, coruja, hiena, urso e caracol são apenas alguns. No fim, ambos estão já bem sonolentos e felizes.
Nosso segundo exemplar em cirílico, pois já tínhamos dois em búlgaro.
PS: Obrigado, Thiago Ponce.
2 comments:
Parece ser muito legal esse livro. E o que importa ser em macedônio? Com essas ilustrações você pode contar a história que quiser, no idioma que fale ao seu coração e ao do Dante.
Obrigada pela menção, fico honrada por estar incluída no seleto rol de amigos!
Claro, Ana!E a graça do livro está justamente em ser ele em macedônio.
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