O chef e chefe do Rinconcito Peruano, Edgard Villar, experimentou na pele o preparo da polícia paulista quando esta recolheu todo o artesanato que ele vendia na 25 de Março. É aquela história, gente, um helicóptero cheio de coca a gente deixa passar, mas umas bonequinhas de pano, jamás! Bem, talvez a polícia estivesse agindo em legítima defesa, como em Carandiru.
Sem nada em seus bolsilhos, Edgard virou marmiteiro e, depois de muita ralação, abriu o Rinconcito Peruano. O nome soa estranho? Mas quem não se lembra do 'Rincão Gaúcho'? É por aí.
Fica em rua de nome lindo, numa zona complicada de São Paulo: a Rua da Aurora. Mário morou quase a vida toda ali e, lembrem-se, no número 100 está o Bar Léo então dá para tomar uns chopes antes.
Não cheguei a escrever em nenhuma das Crónicas Chilenas, mas nosso preferido da culinária chilena foram os restaurantes peruanos. Longe. Aqui no Rio já visitei algumas vezes o Intihuasi, de que gosto muito, mas não amo. Em Sampa, já estivéramos no La Mar, bonito, bom e caro. O Rinconcito não é propriamente bonito, mas é ótimo e não é caro. Isso o torna lindo. Não tem tacu-tacu, mas tem ceviches muy bien servidos e deliciosos. O leite de tigre é do outro mundo e o pisco sour não deve nada aos inesquecíveis chilenos / peruanos. É tão bom que se chama 'psico souer' num erro evidente de digitação que torna tudo mais gostoso.
PS: O endereço visitado parece ser o da matriz. Já está cheio de filial, inclusive na própria Aurora! Oxalá a qualidade não se perca.
PS 2: Trilha-sonora: Los Jaivas e, claro, Psycho Killer!
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