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Segóvia |
Abrimos ontem cerveja artesanal trazida de Toledo que, como quase tudo por lá, homenageia El Greco. Com teor alcoolico de 8,2%, a toledana Domus leva amêndoa, limão, canela e a estrela açafrão. Não sei o que foi, se o trauma do transporte, mas ela estava quase imbebível: carbonatação zero, aquele gosto de terra parecendo cerveja nascida no quintal do vizinho, entre alfavacas e alecrins e esterco.
Mas não se tire por aí a cena artesanal espanhola, uma grande e adorável surpresa. Se em Madri encontramos pouca coisa, sem dúvida devido às garras da gigante Maes, que engoliu mesmo outras grandes rivais, em Toledo e Segóvia a profusão era tamanha que bastava entrar numa loja e examinar guloso a lista das beldades. (Ou quase isso, às vezes estavam quentes e pediam-nos 30' para prepará-las).
Em conversa com um dono de pub segoviano, ele mesmo produtor da Iberus, este nos disse que na Catalunha e no País Basco a coisa é ainda melhor, já que começaram mais cedo.
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Segóvia (até segunda ordem) |
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Toledo (e seguintes) |
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Chez nous |
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