Meu livro sobre rock progressivo que não foi escrito e agora que não será mesmo (perdeu o timing, também conhecido como trem da história) teria um capítulo dedicado às línguas já usadas no RP. Não seria mera catalogação de insetos raros, uma vez que um dos segredos do estilo consiste em justamente incorporar, com diferentes graus de sucesso, obviamente, certas características locais a uma música surgida em um contexto anglófono. Enfiar um berimbau num solo de Hammond pode ser interessante mas pode também ser a cor local pela cor local, macumba pra turista. Já valer-se da sua língua nativa para cantar é coisa que vai bem além disso.
Houve essa discussão na cena progressiva italiana : será que o italiano "serve" para o rock?, assim como já houvera em relação ao uso do alemão em óperas (revejam Amadeus). A discussão mais do que beira o político: numa cena decididamente política como a italiana, a parada era central. O resultado? Bem, vencidos preconceitos iniciais, basta ouvir Quella Vecchia Locanda, Reale Accademia di Musica, Banco e tantíssimos outros. E no fim o PFM é que foi criticado ao verter algumas de suas músicas para o inglês.
Revendo minhas anotações da época, encontrei esta lista que eu tinha feito:
Alemão - Novalis
Alemão - Novalis
Frisão - Irolt
Holandês - Fungus
Inglês - Renaissance
Bretão - Seven Reizh
Gaélico - Mike Oldfield
Bable - Asturcón
Castelhano - Bloque
Catalão - Amarok
Francês - Harmonium
Galego - Milladoiro
Italiano - Quella Vecchia Locanda
Latim - Deus ex Machina
Português - Bacamarte
Romeno - Phoenix
Siciliano - Era di Acquario
Armênio - Zartong
Turco - Asia Minor
Búlgaro - Formation Studio Balkaton
Polonês - Quidam
Russo - Little Tragedies
Servo-Croata - Dag
Tcheco - Modrý Efekt
Grego - Four Levels of Existence
Dinamarquês - Alrune Rod
Inuit / Groelandês - Sume
Islandês - Hinn Íslenski Þursaflokkur
Norueguês - Mikromidas
Sueco - Anglägard
Holandês - Fungus
Inglês - Renaissance
Bretão - Seven Reizh
Gaélico - Mike Oldfield
Bable - Asturcón
Castelhano - Bloque
Catalão - Amarok
Francês - Harmonium
Galego - Milladoiro
Italiano - Quella Vecchia Locanda
Latim - Deus ex Machina
Português - Bacamarte
Romeno - Phoenix
Siciliano - Era di Acquario
Armênio - Zartong
Turco - Asia Minor
Búlgaro - Formation Studio Balkaton
Polonês - Quidam
Russo - Little Tragedies
Servo-Croata - Dag
Tcheco - Modrý Efekt
Grego - Four Levels of Existence
Dinamarquês - Alrune Rod
Inuit / Groelandês - Sume
Islandês - Hinn Íslenski Þursaflokkur
Norueguês - Mikromidas
Sueco - Anglägard
Húngaro - After Crying
Finlandês - Haikara
Estoniano - Igor Garsnek
Estoniano - Igor Garsnek
Indonésio - Discus
Japonês - Gerard
Hebraico - Danny Bem Israel
Basco - Izukaitz
Tupi-Guarani - Sagrado Coração da Terra
Zulu - Mike Oldfield
Kobaian - Magma
E a ela gostaria de agregar o sânscrito, presente em "Sun in the Night", primeira faixa do Moroccan Roll (1977!) da banda inglesa Brand X. A voz é de Phil... um tal de Phil Collins, felizmente irreconhecível.
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