Thursday, November 03, 2016

60 Anos de Grande Sertão, 70 de Sagarana



Quase não vi nada sobre isso, mas eu não deixo passar. Ano terminado em 6 é para comemorar. Como o pessoal das gravadoras faz com o 7: comemora 30 anos do Sgt. Peppers e depois os 40 e ano que vem os 50. Acho merecidíssimo, ora. O mesmo com o Thick as a Brick e com o Close to the Edge. Então lembremos que este 2016, agora que é novembro e as cigarras gritam sobre meu ombro, é para lembrar os 70 anos de Sagarana e os 60 anos de Grande Sertão: Veredas. E mais: 60 anos do Corpo de Baile, que o doido do João lançou duas obras de peso no mesmo ano. E lembrar que 70 anos de Sagarana significa 70 anos de sua estreia literária. Não é pouco.

Até o fim do ano pretendo escrever alguns posts para celebrar, incluindo um com as minhas primeiras edições do Sagarana e outro sobre o Maria Perigosa, do Luís Jardim.

Este fica só para registrar esta bela taturana que encontrei toda rebolante pela Rua Araxá. O meu tupi é escasso, mas o suficiente para lembrar que esta lagartinha / taturana tem muito a ver com o Grande Sertão (um dos nomes do Riobaldo não é Tatarana?) e com o Saga-Rana, hibridismo lindo das línguas nórdicas com o tupi.

1 comment:

Ivo Korytowski said...

Duas grandes obras que ainda não tive a coragem de enfrentar: o Grande Sertões (o primeiro parágrafo já desanima) e o Fausto.