O padrão de azulejos enxaquetados nas cores preto e rosa em botequins cariocas é mais raro que olho-de-boi. Encontrei-o em agosto de 2011 em Vila Isabel (Brazão de Ouro), no dia mesmo em que o botequim iria fechar para reforma, a qual, por óbvio, não deixou um único exemplar para contar as histórias. Encontrei-o depois em Bonsucesso (Café e Bar Lourenço Marques!), em dia de jogo em que o rubro-anil da Leopoldina subiria para a primeira divisão.
E só.
Só até ontem, posto que hoje encontrei esta joia na Penha, conservada como que em formol. Para além dos azulejos, tem cerveja Eco grande a 6 reais. Tem angu à baiana todos os dias a partir das 3 da tarde. Tem toneis de batida de maracujá, gengibre e leite de onça.
Não bastasse, atende pelo singelíssimo nome de Café e Bar Pinto Rei.
Nem novela das oito.
Meu próximo aniversário é lá.
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