Houve momentos em que não gostei de O Filho da Mãe (2009), de Bernardo Carvalho: aquele monte de trama de difícil costura, a ênfase na diegese, o inverossímil de alguns diálogos entre Andrei e o ladrão. Para além disso, senti falta daquela profundidade encontrada em Nove Noites, Mongólia, Simpatia pelo Demônio (aqui e aqui).
Mas houve outros momentos, principalmente no fim, em que gostei muito de O Filho da Mãe. Ainda é um Bernardo Carvalho, ainda é uma ótima grande narrativa nesta época de fragmentação. Tirante o fato de a leitura praticamente coincidir com o dia que tirei para assistir a The Search, filme que também trata das guerras na Chechênia.
O melhor de tudo são as quimeras
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