Quando aprendeu a ler, o caçula de Carlos Frascari não conseguia não ler o que visse pela frente. Desde que foi picado pela paixão dos azulejos, há 40 anos, Carlos não consegue deixar de lê-los, colecioná-los, amá-los.
Desses amigos feitos na rede que depois nem lembramos como, Carlos esteve presente na abertura da minha exposição de fotos de botequins no Bar do Mariano (aqui), e desde então acalento a ideia de visitar a ele e à sua coleção. Enfim, hoje.
O professor de arco chinês me recebe em seu apartamento modesto no Estácio. Um pequeno grande museu, com as paredes recheadas desses singelos pedaços de barro vitrificados de um lado. Como é próprio dos colecionadores, para cada peça, histórias. Irreverentes, simples, apaixonadas. Todo um Rio demolido naquelas paredes: este aqui era do Café e Bar Treviso, que virou o Asa Branca, este aqui um casarão de Vila Isabel, este uma barbearia do Jacaré. Suspiro.
E são motivos marinhos, são pessoas e paisagens, são barras e lambris, é Bélgica, Alemanha, Holanda, Irã e, claro, Portugal (os primeiros policromados!).
2 comments:
Nice! You could look for Caltagirone & Santo Stefano di Camastra. Sicily, Brasil and Portugal rules about pottery and azulejos
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