Resolução a posteriori : não apenas ouvir mas assimilar, nesta primeira metade pluviosa de janeiro, todas as dez sonatas do Scriabin. A oferta de versões online é cornucópica, mas decido, por amor de alguma coerência e coesão, ater-me às de Horowitz, por, pelo menos, três razões.
1) Um ucraniano tocando um russo. Não quero com isso sugerir que pianistas não possam tocar compositores de outras nacionalidades. Absolutamente. Isso seria uma visão essencialista (e tola e nacionalista) muito pequena. Mas é que, para além de conterrâneos, os dois chegaram a ser contemporâneos por doze anos.
2) Assisti a Horowitz ao vivo em Chicago em 1986, época de perestroika e de seu retorno às turnês. Ele tinha 83 anos. E dedos de 25.
3) É dele este vídeo que ora posto, em que explica, apaixonado, o que é a peça "Vers la Flamme".
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