Há um mês publiquei levantamento que fiz sobre painéis azulejares apenas com caravelas (aqui), ainda entusiasmado com a conquista do bicampeonato pelo C.R. Vasco da Gama.
Hoje encontrei enorme painel de Manoel Félix Igrejas, no Liceu Literário Português (o de Laranjeiras, não o do centro). Contrariando o estilo naïf do artista, muito chegado à policromia, o painel segue o usual, mas sempre belo, azul e branco da tradição purtuguesa. Faz sentido.
Para dar conta do gigante Adamastor, seis caravelas e muita poesia, o painel haveria de, forçosamente, ser espaçoso: temos aqui trezentas e doze peças. Os trechos poéticos são de Miguel Torga, Jaime Cortesão, Guerra Junqueiro e, claro, de Fernando Pessoa e do Bardo maior e seu célebre Canto Quinto.
Ah, descoberta propícia, pois justo hoje descobri que os painéis de MFI na Casa do Minho (aqui) serão tombados. Será o primeiro tombamento de obras dos Irmãos Igrejas.
Peça assinada, de 1989.
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