Conheci Visconde de Mauá em 1983, em experiência transfiguradora cujos efeitos seriam intensamente sentidos e renovados por três anos de muitas viagens até lá. Em 83, 84, 85 Mauá, Maringá e Maromba eram ainda pouco conhecidos por aqui e no Camping do Torto esbarrávamos muito mais em paulistas e mineiros do que com cariocas. Que, claro, estavam em Cabo Frio.
Mauá tornou-se mítica para mim. Retornei ainda umas duas vezes em 87 e 88 (foi apenas bom) e, então, seguindo o que Drummond fizera com Itabira, jurei que não voltaria mais. Voltei em 2006 (foi apenas razoável) e voltei agora, em junho de 2016.
Foi lindo.
Mais de trinta anos se passaram. Razoavelmente compreensível que Maringá esteja como está.
Mas não é preciso nem procurar muito para encontrar na Mauá de 2016 minha Macondo de 83, minha Macondo atemporal.
1 comment:
Lindas fotos, lindo lugar. Acampei lá em meados dos anos 1970 (com os colegas do meu primeiro emprego, no meu primeiro carro, um Fuscão 70, que conservei por duas décadas) e nunca mais voltei... A estrada de Penedo para lá serra acima era de terra e o frio era europeu.
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