Para a maioria a Grécia são as ilhas e Atenas nada mais que o trampolim para Mikonos, Santorini e Creta.
Perdoai, Zeus, não sabem o que fazem.
Pode-se ficar duas semanas direto em Atenas (fiquei quase isso) sem risco de tédio. E se nessas duas semanas bater a vontade de fazer uma ilhazinha geralmente se pensa em Hidra, Salamina e, em menor escala, Egina. Foi esta que escolhi.
Pois em Egina fica o templo de Afaia, um das construções dóricas mais bem preservadas de toda a Grécia, que já me rendeu este soneto aqui.
E Egina é uma das capitais mundiais do pistache, cujo nome cientifíco é fistíki aegínis. Cerca de 25% da ilha é coberta pela árvore do pistache.
A especialidade regional do delicioso frutinho risonho é o glikó ::: pistaches verdes e maduros com mel.
Mas o melhor mesmo é comê-lo puro, salgadinho, comprado diretamente do seu produtor e vendedor favorito, no nosso caso Taso Koufodimo.
Coma antes de visitar a taberna. Coma durante a refeição. Coma ainda na volta a Atenas, no meio do Golfo Sarônico. Egina nunca mais sairá de você, principalmente depois do que você e a namorada fizeram em Afaia.
Taso |
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