Há pouco escrevi aqui sobre a parca literatura de concertos para trombone. E não mencionei o ótimo T-Bone concerto, uma peça para trombone e orquestra (sopros) do compositor holandês Johan de Meij (1953). A destacar o humor já no intraduzível título, um concerto para trombone chamado T-Bone... Seus três movimentos? Rare, Medium, Well Done, isto é, Mal Passado, No Ponto, Bem Passado. Depois dizem que não há humor na música erudita, como se coisas como funk e metal também não se levassem a sério de mais.
Sobre a obra, para quem tem medo de música erudita contemporânea, ótimo exemplo de acessibilidade sem escorregar para a banalidade. Muito figurativo, cores e formas. Sem cair no Romero Britto.
Acima links para os dois primeiros movimentos. O motivo do segundo movimento lembrou-me a trompa, a famosa trompa, da primeira sinfonia do Brahms, aquela que emerge sobre a névoa. E a pequena aqui de casa tirou de ouvido num átimo e logo a transcreveu para flauta tranversa. No ponto.
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