Dia 27 de setembro é dia de caruru na Bahia e, com este pretexto, disse à minha baiana que ia à Caruaru pegar doces.
Explico :: incrível, vivi para ver uma cervejaria em meu bairro. E, assim, já não posso morrer agora, pois hei de fazer bom uso dessa proximidade.
O boom cervejeiro no país do tchan e das cervejas de milho e arroz chega a níveis verdadeiramente auspiciosos e assombrosos, em quantidade e qualidade.
Foi-se o tempo em que eu chegava sequioso a um bar com cervejas especiais / artesanais e corria para passar os olhos na seção da Bélgica. Agora quero mais é saber das novidades locais: tem breja mineira nova? Tem chopp da Amnésia? Tem a linha completa da gaúcha Tupiniquim? Tem alguma caseira por aí sem rótulo e sem MAPA dando sopa? É isso que quero. E Bruxelas é apenas uma fotografia esmaecida.
Dirão que exagero. Sou levado a. Ou rebato que a American Pale Ale e a Weiss da ótima Cervejaria Grajaú me põem comovido como o diabo. Rodrigo e Altino capricharam.
Em visita ao seu quintal e às suas panelas sou muito bem recebido. E bebo direto da teta da vaca.
Os nomes das meninas naturalmente homenageiam ruas do bairro, que nós grajauenses somos bairristas sim, senhores. É Marechal, Isabel, Isabelita, Araxá, 541....
Só acho que a India Pale Ale deveria se chamar.. Gurupipa. Fica aqui a sugestão.
E terá sido este um dos melhores presentes no centenário do bairro.
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